sábado, 19 de junho de 2010

Lost


sinto me magoada, perdida e magoada
nao sei porque estou assim, não sei mesmo
o coração aperta com uma força gigante
neste momento nao consigo respirar
não consigo pensar em nada na minha vida que me faça realmente sentir viva
fui ao psicologo como todos queriam, ate eu queria
fiz vos a vontade, fiz me a vontade
mas de que vale apenas uns dias de aparente calma
de que vale isso se o vendaval se levanta de novo?
com tanta força que que me vai arrancar a ferros o coração do peito
não aguento sozinha, i surrender, aceito finalmente os malditos maravilhosos calmantes
eu aceito por fim tomar comprimidos, nao consigo respirar, sinto a garganta fechada e a sangrar
mas mesmo que nao estivesse assim acho que nao iria conseguir respirar de tao quente que sinto o ar ha volta nestes pulmoes
sinto me mal mas que objectivo de vida é este?
nada, nenhuma meta futura me faz sorrir, nao sinto, nao consigo sentir alegria, so tristeza, a alma pesa tanto quase que caiu enquanto tento andar direita
andar para que e para onde?
nao quero andar para lado nenhum
nao quero existir em nada
quero so silencio
quero so parar esta maquina que nao para de me fazer pensar, por favor
esta tudo tao cinzento
apetece me beber, fumar um cigarro, adormecer e bloquear o pensamento
preciso que ele pare
preciso, nao tenho reação, os musculos do meu rosto nao me reagem
estou meio viva
meio morta

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Dá-me dias de solidão
    Preciso de estar a sós… comigo.
    Sou tempestade de saudades
    Num corpo transbordante de vazios.
    Deixem-me caminhar pelos meus passos,
    Correr na calçada empresada,
    Que me segura ao caminhar…
    Em vão…
    Deixem-me sentir o rio que me aconselha
    No quanto sou frágil e indefeso.
    Escondido entre o pecado e o segredo.
    Deixem-me ser ….
    O silêncio,
    A história mal contada
    O segredo de uma existência
    Oculta no coração….

    Deixem-me á fadiga da fraqueza,
    Da mão que me suporta e sustenta,
    Em fragmentos de gente que clama
    A liberdade do meu penar.
    Deixem-me….
    Prefiro esconder a ter de encontrar
    As iras e os delírios
    Da dor que me acalma e alenta.

    Henrique Almeida

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  3. Palavras lindas Henrique! Muito Obrigada :)

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