sábado, 19 de junho de 2010

Duvidas



Morrer, viver, eterna duvida no meu coração!
Por vezes quero viver, outras vezes nem por isso, so de pensar na hipotese dos braços abertos do meu lindo pai e fico com a certeza de que partir é certo, a certeza de que sou mais sentida lá do que aqui, o dia 7 de Dezembro não passa em mim, passa por mim e esventra-me até ficar sem gota de sangue.
Volta, por favor volta. Continua nos meus sonhos, permite-me ser egoista e não te deixar partir, diz-me que isso nao te magoa, diz-me que as amarras com que te prendo são de um amor platónico que te poem a levitar num estado de alerta silencioso.
Diz-me ao ouvido, suspira e deixa-me ouvir a tua voz, passou tanto tempo, como?
Como me mantenho viva sem ti não sei, nem sei até quando, ás vezes a dor é tanta que parece que saiu de mim e me transformo num fumo negro sem forma.
Tenho uma gata preta ao meu lado, ás vezes fica parada a olhar o infinito, pergunto-lhe: É o Avô?
Ela mia e volta para o seu mundo, para o teu mundo e deixa-me para tras.
Fico aqui como sempre, á tua espera, demoras?

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